Realizou-se no dia 9 de agosto de 2020 a reposição da placa que presta homenagem aos três trabalhadores portugueses dos caminhos de ferro, sindicalistas, executados pelas forças fascistas em Campobecerros, Castrelo do Val, Galiza, dias após o golpe de 1936.
Sob o lema "O esquecimento leva a que feitos como estes se poidan repetir", essa placa tinha sido inaugurada em 23 de junho de 2012 em honra de Antonio Ribeiro, José Maria Sena e Ramiro Mateus, trabalhadores que construiam o caminho de ferro entre Zamora e Ourense, na Galiza e que foram assassinados pelos franquistas, tendo a placa, entretanto, sido vandalizada.
A identificação dos portugueses mortos na Galiza a seguir ao golpe de Julho de 1936 resulta do trabalho de vários investigadores, distinguindo-se Dionísio Pereira, que tem uma vasta obra sobre o assunto, e que integra o Projecto Nomes e Voces (http://www.nomesevoces.net/), coordenado pelo Prof. Lourenzo Fernández Prieto, da Universidade de Santiago de Compostela.
Em 2012, foi também inaugurado em Monção um monumento (ver imagem) que homenageia os portugueses que foram assassinados em toda a Galiza na conjuntura da guerra civil de Espanha, organizado com o apoio do executivo camarário e da Universidade do Minho, bem como com a participação de professores e investigadores da Universidade Nova de Lisboa, Universidade do Porto, Universidade de Vigo, da Corunha e de Santiago de Compostela, de várias associações cívicas e de familiares dos mortos.
