Nasceu em Faro, em 4 de setembro de 1893, filho de Tomazia da Conceição Pires e de José Pires.
Sargento-ajudante reformado, com residência em Lisboa, foi julgado pelo Tribunal Militar Especial em 9 de fevereiro de 1938, acusado de ter sido detentor, entre agosto de 1933 e 22 de novembro de 1937, de uma pistola e suas munições. Apurou-se que tinha recebido aquela quando trabalhou na PVDE, não a entregando quando foi desligado desta, sendo condenado em dois meses de prisão correcional, já expiada com a prisão sofrida, e dois meses de multa à razão de um escudo diário.
Preso novamente em 7 de junho de 1941, “para averiguações”, recolheu ao Aljube e, em 4 de setembro, foi transferido para o Campo de Concentração do Tarrafal, sem ter sido julgado.
Regressou de Cabo Verde em 17 de janeiro de 1944, entrou no Hospital Júlio de Matos e, em 2 de fevereiro, passou para o Forte de Caxias. Libertado em 8 de fevereiro de 1944.
António Augusto Pires
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Data da primeira prisão