Prisão e deportação de Nacionalistas

Biografias em destaque

Cândido Joaquim da Costa

Católico, professor catequista, aderiu ao PAIGC em finais da década de 50. A 7 de Junho de 1962, cai numa emboscada na tabanca de Unale, é preso, levado para Tite, onde passa um mês, e depois para a Ilha das Galinhas, sendo depois deportado para o Tarrafal. Ficou até 1969, recusando sempre declarar-se arrependido.

André Rodrigues Mingas Júnior

Nasceu em Cabinda a 15-11-1905. Funcionário público (2º oficial de Fazenda), acusado de pertencer ao "Grupo ELA", foi preso em 1959 na vaga de prisões da PIDE que deu lugaraos processos judiciais vulgarmente conhecidos como "Processo dos 50".

Armando Ferreira da Conceição Júnior

Ligado ao grupo independentista "Espalha Brasas", elo de ligação entre os membros do grupo em Angola e o exterior, foi preso em 1959. Integrou o primeiro grupo de angolanos a chegar ao Tarrafal, em Fevereiro de 1962. Foi o último do grupo a sair e consegue chegar a Lisboa, onde se encontra com outros presos com quem tinha estado no Tarrafal. Foge depois para França, volta a Lisboa após o 25 de Abril e regressa a Angola na véspera da independência.

Jaime Gaspar Cohen

Nasceu em Novo Redondo, Kwanza-Sul, a 04-07-1948. Escriturário, pertencia a um grupo clandestino do MPLA, conhecido como "Comité Regional de Luanda", que reunia operários, intelectuais e estudantes.

Carlos Alberto Pereira dos Santos Van-Dúnem (Beto)

Preso em Junho de 1959, era então chefe do sector oficinal na firma Gomes &Irmão: “Éramos jovens, mas naquele tempo já tínhamos o sentimento de revolta em relação àquilo que a polícia colonial fazia aqui aos africanos”. Pertencia ao MIA, Movimento pela Independência de Angola, fundado por Viriato da Cruz e Ilídio Machado.