Quando os primeiros deportados chegaram, encontraram pedregulhos, vento, calor e mosquitos. (...) O que havia já era o arame farpado e a água do poço. Fizeram umas toscas barracas de lona e, passados alguns meses, morreram os primeiros oito reclusos...
(...)
“- E o senhor? … Que tem?
- Febres.
- Ah! … Pois é … pois é … não temos nada, nada, nada … Vamos pedir medicamentos a Lisboa … Já os pedi há dois anos, mas ainda não chegaram … É muito longe … é muito longe … Vá tendo paciência, sim?”