Data da primeira prisão
Nasceu em Bula, a 28 de abril de 1922. De etnia Mancanha, católico, com a 1.ª classe, casado “segundo os usos e costumes”, agricultor. Filiado no P.A.I. em 15 de maio de 1962, foi preso pelos Serviços Militares em Bula, em 26 de julho. Levado para o Comando Militar de Bula, depois para a Ilha das Galinhas, ingressou no Tarrafal em 4 de setembro de 1962.
Descrito sempre como tendo “bom comportamento prisional”. Em 1964 e 1965 é dado como “plenamente irrecuperável”. Em finais de 66, o diretor, José da Silva Vigário, diz que Paulo Lopes se afirma “arrependido”. Em outubro de 1968, o então diretor, Vieira Fontes, dá-o como “reabilitado”. Regressou à Guiné em julho de 1969.