Nasceu em Lugar da Quinta, Boticas, em 21 de março de 1911, filho de Maria Ferreira Fernandes Ramada.
Preso em 25 de julho de 1935, no Posto de Valença, por ter sido expulso de Espanha, dando entrada naquela Comarca. Transferido, em 30 de julho, para Vila Nova de Cerveira e entregue, em 6 de agosto, ao Subdelegado do Procurador da República. Entregue, em 31 de julho de 1941, pela Comarca de Boticas à Delegação do Porto da PVDE, ficou à ordem do Tribunal Militar Especial, pelo qual foi julgado em 13 de agosto e condenado em dez anos de degredo. Recorreu da sentença e, em 31 de agosto, entrou em Caxias de forma a ser deportado, em 4 de setembro de 1941, para o Campo de Concentração do Tarrafal.
Abrangido pela amnistia estabelecida pelo Decreto-Lei n.º 35 041, de 18 de outubro de 1945, foi libertado em 20 de dezembro e regressou a Lisboa, no vapor “Guiné”, em 1 de fevereiro de 1946.
Abílio Ferreira Ramada
ou Abílio Fernandes Ramada
1450
Data da primeira prisão