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Joaquim Pedro

Joaquim Pedro
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Data da primeira prisão

Nasceu em Portimão, em 29 de junho de 1911, filho de Antónia Maria e de Clemente dos Santos.
Servente de Pedreiro, foi preso e entregue, em 10 de março de 1934, pelo Comando da PSP de Faro, acusado de, em dezembro de 1933, ter sido portador de bombas explosivas, guardando-as no lugar de Cabeça do Mocho, Portimão, onde residia.
Anarcossindicalista, estaria envolvido nos preparativos do 18 de janeiro de 1934, tendo sido julgado pelo Tribunal Militar Especial em 18 de agosto de 1934 e condenado em 10 anos de degredo e em vinte mil escudos de multa, ficando à disposição do Governo.
Deportado, em 23 de setembro, para Angra do Heroísmo, seguiu, em 23 de outubro de 1936, da Fortaleza de S. João Batista para o Campo de Concentração do Tarrafal. Integrou a Organização Libertária Prisional do Tarrafal e, em 9 de janeiro de 1946, subscreveu a exposição dirigida por presos políticos no Tarrafal à Comissão Executiva do MUD, apoiando as resoluções tomadas na sessão de outubro de 1945.
No dia seguinte, 10 de janeiro, assinou, com António Gato Pinto, o comunicado dirigido à Federação Anarquista da Região Portuguesa (FARP), onde se solicitava informação sobre a posição oficial da FARP perante o momento político e se transmite o agrado perante o manifesto publicado pela CGT em apoio ao MUD. Passou, em 31 de dezembro de 1945, para a jurisdição do Ministério da Justiça. Terá falecido em 2000.