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Tortura

1933
As polícias políticas que se foram sucedendo ao longo de 48 anos de ditadura sempre usaram a tortura como principal arma de intimidação dos opositores do regime e como arma privilegiada de "investigação".
1926-1974
Muitos foram os métodos utilizados pela polícia política, destacando-se a tortura do sono e da estátua, agressão física direta, recurso a instrumentos diversos, queimaduras e choques elétricos, tratamentos humilhantes, agressões psicológicas.
1971
A partir de 1971, a polícia “modernizou-se”, criando uma instalação especial de controlo dos sistemas sonoros das 6 salas de interrogatório, dotadas de gravadores e de sistemas de reprodução. 
1963
São conhecidas as colaborações da polícia política portuguesa com a polícia política fascista da Itália de Mussolini e a Gestapo, a polícia política da Alemanha nazi. A partir de 1957, agentes da PIDE receberam também treino de interrogatórios nos EUA.
Ao longo da ditadura, as várias polícias políticas recorreram sempre à torrura, que estava enraizada na "cultura" do regime, sendo também usual a sua prática pelos restantes corpos policiais. E não se esqueça também que a violência física era parte integrante essencial do colonialismo.
1926-1974
A polícia política fascista recorreu sempre ao isolamento como arma de destruição da personalidade, da vontade e da resistência dos presos. A incomunicabilidade foi, sem dúvida, a par com a violência física e a privação de sono, uma prática duradoura da PVDE/PIDE/DGS, designadamente:
1934
O ano de 1934 foi um ano decisivo na consolidação do governo de Salazar e, necessariamente, um ano de crescente violência policial. A Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, criada no ano anterior, iniciou uma extensa ofensiva contra todos os sectores oposicionistas. Entre 1934 e 1936, a PVDE registará 4.596 detenções, uma média de mais de 4 presos por dia.
1969
A Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos (CNSPP) foi estabelecida em 1969, com o objectivo de apoiar todos os presos políticos e os seus familiares, tanto portugueses como das colónias, em especial os mais carenciados.