Natural de Lisboa, filho de Francisco Manuel e de Mariana do Rosário.
Com a profissão de pedreiro, aderiu ao Partido Comunista Português e guardou em sua casa "todo o material de que dispunha o Comité Central das Brigadas de Choque (Comité Revolucionário)", nomeadamente "material para fabrico de bombas e [...] bombas já feitas", "dinamite, rastilho, espoletas e balas de espingarda", "bombas de maçaneta" e "antimónio".
Esteve envolvido nos preparativos da jornada de luta a ocorrer no dia 29 de fevereiro de 1932, em colaboração com, entre outros, Dionísio Moreira de Paiva, Francisco de Campos João Facadinha, José Duarte e António Monteiro Ferro. Falhada a jornada de 29 de fevereiro, interveio nos preparativos do 1.º de maio, participando, designadamente, nas experiências com explosivos realizadas na Serra de Monsanto em 17 de abril.
Preso na Fortaleza de S. João Batista na Ilha Terceira, nos Açores, desde 12 de novembro de 1933, foi condenado em Tribunal Militar Especial, em 24-08-1935, a 14 anos de degredo com prisão e multa de 20.000$00 e "entregue ao Govêrno". Faleceu em 24 de agosto de 1941, "vítima duma congestão pulmonar", com a idade de 33 anos.
NOTA: A sua fiche no Registo Geral de Presos não contém fotografia, como geralmente sucede com todos os "falecidos".